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O BELENZINHO 

- Mas, aonde é que fica o bairro do Belenzinho?

Muitos ficariam surpresos se, em plena luz do século XXI, ainda questionam a localização deste – que já foi residência do escritor Monteiro Lobato e contou com a presença nos bancos escolares do querido Colégio São Paulo Apóstolo do Belém da atriz Sônia Braga – bairro, que fica ali “abraçado” pela Mooca e por outro, pelo Tatuapé.

O que muitos não sabem, ou melhor, não sabiam – pois vai aqui um pequeno release de sua história - é que Belenzinho pega nome emprestado de uma cidade localizada no Oriente Médio, a Palestina, na parte central da Cisjordânia. Nome esse que em egípcio ou hebraico escreve-se Bethlehem, que aqui facilitamos sua pronúncia para Belém, ou “Casa do Pão”, na tradução literal da palavra. Poderíamos então dizer que “Belenzinho”, seria “Casa do Pãozinho”. E, olha que não estaríamos tão errados assim, afinal quantas Padarias já teve o bairro?

Data oficial de criação: 26 junho 1899, ou seja, em 2019 completaram-se 128 anos.

Conta com aproximadamente 40.000 habitantes, mas no começo do século XX eram tão somente 10.000 chegando à beira dos 60.000 habitantes nos anos 1950/60. Uma verdadeira mescla de imigrantes portugueses, espanhóis e italianos. E agora, não poderia deixar de ser, abriga chineses e libaneses distribuídos ao longo de seus 6 Km2 de área.

As terras do Belenzinho faziam parte das chamadas Sesmarias, sendo seu antigo dono João Ramalho. Ele nasce a partir do Marco (rocio) de Meia Légua circunferência de 3,3 km de raio, a partir da Praça da Sé (marco zero) (1769) e ao longo do tempo o bairro passou por significativas transformações:

  • O bairro pertencia a Freguesia do Senhor Bom Jesus de Matozinhos do Brás.
  • A Rua Álvaro Ramos, chamava-se Rua do Pedregulho
  • Já a Rua Belém, teve sua denominação oficial só em 1916.
  • A Rua Padre Adelino - nome do antigo pároco que possuía no Belenzinho uma chácara entre a Rua Álvaro Ramos e o Largo Ubirajara, sendo ele um dos fundadores da Paróquia Nossa Senhora do Bom Parto - chamava-se Rua Amador Bueno (em homenagem ao Bandeirante que quase foi aclamado Rei de São Paulo, em 1641).  
  • A Rua Siqueira Bueno era a outrora Rua João Bueno
  • O Padre Adelino está sepultado no Cemitério do Brás (4ª Parada) logo na entrada deste, a esquerda da Capela original do cemitério.

BELENZINHO, UMA ESTÂNCIA CLIMÁTICA?

O que pensar então, se falarmos que o Belenzinho, lá em fins do século XIX e começo do século

XX era conhecido como uma “aprazível estância climática”. Isso mesmo, climática. Afinal, muitos fatores denunciavam o destino:

  • Altitude 750 m acima do nível do mar
  • Lugar Isolado
  • Ar puro
  • Enormes áreas arborizadas
  • Sítios*
  • Chácaras
  • Quintas e Pomares
  • Mansões
  • Solares
  • Refúgio de famílias abastadas a época que São Paulo continha apenas 2.000 casas
  • O próprio padre Regente Feijó possuía no Distrito uma propriedade (Chácara do Paraíso), onde cultivava tabaco e chá
  • O Conselheiro João da Silva Carrão tinha uma chácara em 1869. Plantava uvas e em 1872 tinha 15.000 parreiras. Acabou dando nome ao bairro Vila Carrão.
  • A chácara de João Bohemer – na rua que leva seu nome havia extensos parreirais

* de Caquis = Rua Conselheiro Cotegipe, entre Álvaro Ramos e Celso Garcia

* de Ameixas e Goiabas = Rua Elói Cerqueira

* de Laranjas, tangerinas, mexericas = Chácaras da Quarta Parada

Chegou a pensar em Campos do Jordão? Errou! Mas era aqui, por estas paragens que muitas

famílias traziam seus entes queridos para se tratar de doenças pulmonares, em especial a terrível tuberculose. Ainda hoje, o bairro guarda através dos nomes de algumas de suas ruas o registro daqueles tempos. Era na verdade um bairro entremeado por caminhos que lembravam serras:

  • Serra de Araraquara (atual trecho da Radial Leste que corta o bairro)
  • Serra da Cavoca (perdeu o Serra em seu nome)
  • Serra da Arinaia (idem, perdeu o Serra)
  • Serra da Bocaina (mantida até hoje)
  • Serra de Jairé (idem, mantém-se)
  • Serra de Guarapuava (perdeu o Serra no nome)
  • Serra de Itaqueri (idem, perdeu o Serra)
  • Serra da Mantiqueira (mantida até hoje)
  • Serra de Mongaguá (desapareceu por completo na nomenclatura das ruas)
  • Serra da Sapucaia (perdeu o Serra no nome)

BELÉM OU BELENZINHO? 

Como seu nome era muito extenso, este não cabia no letreiro do Bonde linha 24. Daí, não tiveram dúvidas: abreviou-se para Belém. Daí, muitos conhecem a localidade como Belém, mais em virtude da Estação Belém do Metrô do que pela antiga questão histórica do Bonde. Afinal, quantos na cidade de São Paulo se recordam deste velho companheiro?

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PARÓQUIA SÃO JOSÉ DO BELÉM

Como todo Distrito, o Belenzinho também tem a sua paróquia. A charmosa Paróquia São José do Belém, nascida como igreja em 14 agosto 1897 (desmembrada da do Bom Jesus do Brás). Dentre tantas curiosidades onde se situa a Paróquia, outrora abrigava a Necrópole do Brás, tendo permanecido até 1915/16. Isso mesmo, ali onde está o Largo São José do Belém. Foi seu pároco Dom José Carlos de Aguirre, depois Bispo de Sorocaba, que viria a suceder aos agostinianos em 1908. Seu côro era regido pelo maestro Fúrio Franceschini. Em sua inauguração esteve presente o Arcebispo de São Paulo, Dom Duarte Leopoldo e Silva.

Os vitrais da Capela Mor foram doados pelo coronel Batista da Costa. Já, o campanário por Brasilina Paiva Ramos e Júlio Costa e pelos farmacêuticos César Pires e Dr. Antonio Teixeira ¹ . O altar da Capela do Santíssimo doado por Paulo Paiva Ramos. E, finalmente a imagem do padroeiro doado pelo Dr. Aparício Luís Pugliese.

Tem suas comemorações em 19 de março, dia de São José.

CINE MÔNACO

Assim, como vários bairros da cidade de São Paulo possuíam salas de cinema, o Belenzinho tinha a sua; o grandioso Cine Mônaco São José. Fundado em 1910 ali permaneceu, no Largo São José do Belém - onde atualmente encontra-se a agência do Banco Bradesco – até os anos 1960, quando foi demolido.

BELENZINHO, UM BAIRRO DE ESCOLAS

O antigo Reformatório Modelo, outrora Vila Bernardino de Campos (constituído por brejos, lagoas e olarias), conhecido como Mato do Estelita (o filho do proprietário assassinou a namorada. Por isso, dizia-se que o local era mal assombrado). Possuía nascentes de águas cristalinas. Em frente ao Hospital do Brás havia um bebedouro para carroceiros e seus animais. Décadas depois viria a se transformar no Instituto Disciplinar (10/out/1902) onde os Internos, levantavam às 4 da manhã (verão) e as 5 (inverno). tomavam banho no Tietê.

Trabalhavam na roça local; depois passou a se chamar Juizado de Menores; FEBEM; Fundação CASA e atualmente no local o Parque Belém.

A antiga Escola de Comércio Joaquim Saldanha Marinho, nasceu em 04 de maio de 1916 em Olinda/PE e faleceu em 27 de maio de 1895 no Rio de Janeiro/RJ

O centenário Grupo Escolar Amadeu Ataliba Arruda Amaral Leite Penteado, nasceu em 06 de novembro de 1875 em Monte Mór/SP e faleceu em 24 de outubro de 1929, em São Paulo/SP

Em 1909 foi criado o grupo escolar Amadeu Amaral, no Belenzinho

O BAIRRO DAS VIDRARIAS

Na várzea do rio Tietê foram descobertas em 1892 jazidas de areia com cor e qualidade ideal para manufatura de vidro branco. Ia da Água Branca até a Freguesia do Ó. Essas areias abasteciam as então Vidrarias do Belenzinho:

  • Germânia-1897 (a mais antiga, de Guilherme Klimburger) na Rua Martin Afonso
  • Cristais Cambé – na Av.Celso Garcia
  • Cristaleria Barone
  • Cristaleria Itália – na Saboneira (trevo marginal com Rua Catumbi) ao lado da antiga IBRAPE
  • Cristaleria Paraíba (Cruzeiro) – na Rua Visconde de Parnaíba
  • Cristaleria Prado – na Av. Celso Garcia
  • Cristaleria Progresso – na Rua Cajuru
  • Cristaleria Scarone
  • Nadir Figueiredo – na Rua Passos

Já na Rua Conselheiro Cotegipe, existiu a fábrica de licores do alemão Rodolfo Bresser. Nela, fabricavam-se os famosos licores Trevisan.

UM BAIRRO BUCÓLICO

Foi ali, na Rua 21 de abril, 372 que existia o famoso Minarete, uma república de estudantes e boêmios. Dentre eles alguns ilustres brasileiros:

  • Monteiro Lobato
  • Artur Ramos
  • Tito Lívio Brasil

O BAIRRO FABRIL

Sua mais famosa fábrica - a que faz parte a Vila Maria Zélia – foi a Cia. Nacional de Tecidos de Juta, do industrial Jorge Street. Construída na confluência da Rua dos Prazeres com a Rua Cachoeira (antiga Rua das Cachoeiras). Seu terreno fora adquirido do Cel. Fortunato Goulart (Eng.º Goulart). Ia desde a Av.Celso Garcia – proximidade do marco de meia légua – até as margens do rio Tietê.

Jorge Street, ou Jorge Luiz Gustavo Street. Nasceu em 22 de dezembro de 1863 e faleceu em 23 de fevereiro de 1939. Era filho de Ernest Diniz Street – austríaco de origem inglesa e francesa e de Heloísa Leopoldina Simonsen Street – de origem francesa. Formou-se em Medicina em 1886, recebe ações de seu pai da Cia. da Juta do Rio de Janeiro. Casou-se em 25 de janeiro de 1897 com Zélia Frias, filha de Otávio Frias, famoso por combater a febre tifoide que assolava São Paulo.

O terreno para a construção da fábrica fora escolhido devido à facilidade de acesso a água para lavagem de lã (tecelagem). Data da construção: 1851-1853. A fábrica fechou em 1986 (133 anos em funcionamento). Chegou a possuir 2.000 teares, com 84 mil fusos e 2.500 operários trabalhando.

O projeto da vila foi do francês Paul Pedraurrieux (estilo simétrico). Era uma autêntica miniatura de uma cidade europeia Saltaire - Vila Industrial estilo Vitoriano, da segunda metade do século XIX - estilo neogótico, normando e neoclássica em Badford, Inglaterra.

A Vila Maria Zélia chegou a abrigar próximo de 2500 funcionários da Cia. Nacional de Tecidos de Juta. Suas residências tinham entre 75 e 110 m2.

Eram todas geminadas; em assoalho de pinho de Riga. De um total de 220 casas restam apenas 171.  

Era servida de ampla infraestrutura, tais como:

  • 2 grupos escolares (400 alunos cada, com 20 salas de aula cada).
  • Meninas (fechou em 69)
  • Meninos (fechou em 82).
  • Açougue
  • Ambulatório
  • Armazém de Secos e Molhados
  • Campos de futebol (1º jogos noturnos em São Paulo foram ali realizados)
  • Creche
  • Dentista
  • Escolas profissionais (1ª Escola de Química Industrial de São Paulo)
  • Farmácia
  • Igreja (Capela de São José)
  • Jardim da infância
  • Ônibus escolar, que trazia inclusive filhos de operários de outra fábrica de Jorge Street na região
  • Quadras de esporte
  • Salão de bailes

O aluguel era 20% do valor médio cobrado na praça, descontado dos salários.

A energia elétrica, cada qual pagava a sua individualmente.

Cabia aos moradores:

  • cuidar dos jardins
  • encerrar qualquer tipo de evento às 22 horas
  • não fazer uso de bebidas alcoólicas

A Vila era administrada por Otávio Frias- seu pai era Otávio Frias, conhecido como o Prefeito da Vila e que deu origem ao jornal Folha de São Paulo - que foi casado com Zilda Frias Street (filha de Jorge Street). Já Maria Zélia (que dá nome à Vila) outra das filhas de Jorge Street, nasceu em março de 1899 e faleceu em 12 de setembro de 1915 aos 16 anos, de tuberculose.

  • Em 1920 o Rei Alberto I, da Bélgica, veio ao Brasil e quis conhecer a Vila Maria Zélia, uma vez que parte dos materiais usados na construção eram oriundos de siderúrgicas Belgas, assim como o Viaduto Santa Ifigênia.
  • O Papa Bento XV concedeu comenda ao industrial Jorge Street em reconhecimento pelo seu trabalho junto ao operariado e à Vila Maria Zélia.
  • Jorge Street vendeu a vila em 1923 à família Nicolau Scarpa, que mudou o nome da vila
  • Crise de 1929 – vendida parte da vila à Família Guinle
  • 08 nov 1938 – vendida à Goodyear que compra parte do terreno

Durante o período do Estado Novo (1936-37-38 do Governo Getúlio Vargas) o local serviu enquanto Presídio Político (36,37,38). Houve uma grande fuga com quase 300 pessoas. Grande parte destes foram mortos pela polícia política de Vargas. Seus corpos jaziam boiando no rio Tietê. Durante este período, as aulas eram ministradas na Capela ou na Farmácia. Personalidades que ali ficaram detidas: Patrícia Galvão (Pagu), Oswald de Andrade e Olga Benário Prestes.

Área terreno: 71.900 m2

Área construída: 31.460 m2

Valor: 6.000$000 contos de réis

  • Entre 1936 e 1937 (IAPI-Instituto de Aposentadoria de Pensão dos Industriários) passa a administrar o local até 1968 (INSS).
  • 1968 – INSS resolve vender os imóveis à particulares
  • 1985 – Necessitando ampliar a fábrica, a Goodyear adquiriu e incorporou mais 67.088 m2, onde 40.764 m2 foram comprados de José Sérgio Scuracchio (Cotonifício Paulista S/A).
  • 1º abr 2011 - Titan Pneus do Brasil, adquire a fábrica e o negócio Agrícola da Goodyear para a América Latina

Área do terreno: 117.907 m2

Área construída: 138.988 m2

OUTRAS VILAS NO BELENZINHO

  • Vila Cerealina (Matarazzo) – Rua Fernandes Vieira, 173

1925 - Ocupando todo o quarteirão, construída para abrigar operários da Belenzinho Têxteis

32 casas com um, dois ou três quartos, sala, cozinha e banheiro

50% constituída com entrada voltada para dentro da vila

50% constituída por sobrados com entradas voltadas para fora

  • Vila do Belém (Matarazzo) – Rua Conselheiro Cotegipe, 47
  • Vila Edna (Matarazzo)
  • Vila Annete – (travessa da Rua Serra da Bocaina, construída pelo Lanifício Fileppo)
  • Vila Kuntz – 1913 (particular) - Rua Marcos Arruda, 825
  • Vila das Bonecas ²

Trata-se de uma “única casa” que pertenceu à uma família alemã, de sobrenome Kuntz.

Quando construída nada existia a seu redor, apenas pequenas chácaras.

No fundo da Villa veio a se instalar o Leite Vigor, em 1925 também pelas mãos de um alemão.

OUTRAS TECELAGENS NO BELENZINHO

1911 – Tecelagem e Estamparia do Belenzinho (Conde Francisco Matarazzo)

1931 – Tecelagem Santa Celina (Conde Francisco Matarazzo)

1936 – Fábrica de Papel e Papelão (Conde Francisco Matarazzo)

1924 – Em vista do alto número de fábricas no bairro, este foi alvo de grandes bombardeios, que tinham por objetivo minar a infraestrutura paulistana, durante a Revolução Tenentista.

1934 - S/A Moinho Santista (Lanifício) – chegou a empregar 4.000 funcionários (atual SESC Belenzinho)

OUTROS  DESTAQUES

A ATHLETA

Em 1935, é fundada a Malharia Santa Isabel (referência de moda esportiva dos anos 1940), por Antonio Pádua de Oliveira. Atualmente, tem em seu neto Antonio Bugarelli, o atual proprietário.

  • Numa área de 2.000 m2, chegou a ter 250 funcionários, onde no início fabricavam-se meias e camisas para a prática de esportes amadores
  • Possui um acervo fotográfico: a fábrica entre os anos 1950 e 70 era ponto de encontro de jogadores, que iam lá receber suas camisas livre de custos, mas com o objetivo de divulgar a marca (Rivelino, Garrincha, Jairzinho, Gerson, Tostão, Pelé, entre outros).
  • Suas paredes estão repletas de fotos antigas e autógrafos de jogadores
  • Na época 25 clubes recebiam gratuitamente os uniformes
  • No início, os croquis eram feitos a mão em folhas de sulfite e os números bordados em ponto cheio.
  • Atualmente é hábito jogadores trocarem as camisas entre si, mas nos idos de 1970 isso era proibido tendo em vista o alto custo do uniforme
  • As chamadas amarelinhas eram confeccionadas com 100% algodão
  • Giuseppe Carlo Bugarelli e seu tio Plínio Figueiredo Cunha foi quem desenhou a camisa amarela com gola redonda e pinhos verdes usados na Copa do Mundo FIFA 1970. Idem a ideia de bordar na camisa as “duas estrelas” de bicampeão do mundo acima do brasão da seleção. Exibidas pela primeira vez em 1968, num jogo da seleção no Maracanã.
  • João Saldanha, então técnico da seleção “proibiu” o uso das estrelas para a Copa de 1970.
  • As camisetas da seleção, assim como toda roupa de treino da seleção brasileira eram doadas à antiga CBD (atual CBF).
  • Em 2004, a marca sucumbiu aos vários planos econômicos e concorrência (Adidas, Nike, Penalty)
  • Em 2009, ressurge pelas mãos do grupo japonês The Brand´s Company (TBC), fornecendo material esportivo para equipes de futebol Kamatamare Sanuki, Verdy Tokyo, Avista Fukuoka, todas do Japão.
  • Em 2014, por ocasião da Copa do Mundo, foram reeditados 1.000 exemplares de modelos usados pelos jogadores nas Copas de 58,62 e 70.
  • A Athleta vestiu ainda outros times:
    • Benfica – Portugal
    • New York cosmos – EUA
    • No andar térreo há uma máquina listadora circular, na qual eram confeccionadas as camisas do São Paulo e do Flamengo.
    • Entre 1954-1977 – foi o fabricante oficial das camisas da Seleção Brasileira de Futebol

HOSPITAL MATERNIDADE LEONOR MENDES DE BARROS

Em 1944, é inaugurado como Casa Maternal e da Infância, sendo uma criação do governo do Estado de São Paulo. Foi posteriormente cedida à LBA-Legião Brasileira de Assistência. Tem por objetivo atender a mulheres carentes, em especial gestantes e parturientes

Sua biblioteca é especializada em saída da mulher e do recém-nascido

Possui cerca de 1.500 títulos cadastrados (livros, manuais, teses, periódicos, audiovisual)

Assim como a Nestlé, muito da “história da pediatria” brasileira foi escrita por estas entidades e até hoje, seus acervos servem de fonte de pesquisa para as mais diversas áreas da Medicina e Faculdades/Universidades de Medicina do país.

Aos poucos vamos alimentando a página com informações do bairro.




¹ Antonio Teixeira é da nossa família, faz parte da primeira geração no bairro, hoje estamos na quarta. No bairro, ao lado da Paróquia São Carlos Borromeu há uma rua com seu nome em sua homenagem.

² Atual Vila Mario Cassia, com esse nome graças a Mario Cassia, pertencente a segunda geração da família no bairro. 






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